Primeiro bio-hotel do país está na Guarda

Clientes do Lusitânia vão poder visitar Quinta da Maúnça e a horta biológica que abastece todas as unidades do Grupo Natura IMB Hotels Fica na Guarda o primeiro bio-hotel do país. Trata-se do Lusitânia, do Grupo Natura IMB Hotels, que inaugurou na semana passada uma horta biológica onde são cultivados os legumes e algumas frutas […]

Clientes do Lusitânia vão poder visitar Quinta da Maúnça e a horta biológica que abastece todas as unidades do Grupo Natura IMB Hotels

Fica na Guarda o primeiro bio-hotel do país. Trata-se do Lusitânia, do Grupo Natura IMB Hotels, que inaugurou na semana passada uma horta biológica onde são cultivados os legumes e algumas frutas que abastecem as cinco unidades do grupo. Muito em voga na Alemanha, Suíça e Áustria, este conceito assenta na proximidade com a natureza e na qualidade dos produtos agro-alimentares.

Nesse sentido, os clientes do hotel vão poder visitar a Quinta da Maúnça, no âmbito de uma parceria com a autarquia, ir à horta e comprar alguns dos produtos cultivados num hectare de terra. Contudo, a principal vocação do primeiro bio-hotel em Portugal é disponibilizar alimentos de produção integrada e de agricultura biológica aos hotéis da cadeia Natura IMB. «Queremos produzir legumes e frutas de forma auto-sustentável durante todo o ano. Atualmente, a produção satisfaz as nossas necessidades e, no futuro, estamos a pensar arrancar com as ervas medicinais e aromáticas», revelou Luís Veiga, administrador executivo do Grupo Natura IMB, segundo o qual a horta produz já «um número muito significativo» de legumes. O empresário revelou ainda que o hotel guardense, o único quatro estrelas da cidade, aposta também na carne de vaca jarmelista, no que considera ser um sinal de divulgação e valorização desta raça autóctone.

Para Luís Veiga, esta aposta justifica-se para «diferenciar a oferta hoteleira e atrair mais turistas» à região, que, na sua opinião, ainda continua arredada dos principais circuitos turísticos. «A Guarda perdeu algum protagonismo, que tem vindo a recuperar nos últimos anos em termos turísticos na Serra da Estrela», acrescentou. Por sua vez, Virgílio Bento, vice-presidente do município, sublinhou que «apoiar este investidor era uma obrigação da Câmara da Guarda», até porque o crescimento do turismo na região «só pode ser entendido como consequência do nosso investimento na cultura e no património». Para assinalar o momento, o CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens) libertou um mocho-galego, conhecido por ser amigo das hortas por se alimentar de insetos e pequenos ratos.


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