Portugal gasta 1,29% do PIB em investigação e desenvolvimento

Portugal estava, em 2014, no grupo dos países em que a despesa na área da investigação e desenvolvimento se situava acima de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulga hoje o Eurostat.

O país (com 1,29%) é um dos oito Estados-membros em que a intensidade de Investigação e Desenvolvimento (R&D, na sigla inglesa) – ou seja despesas na área em percentagem do PIB – está acima de 1%.

Segundo os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), em Portugal, a intensidade de R&D aumentou de 0,73% (1.110 milhões de euros) em 2004 para 1,29% em 2014 (2.229 milhões de euros).

A média da UE era, respetivamente, de 1,76% do PIB (194.341 milhões de euros) e de 2.03% (283.009 milhões de euros).

A Finlândia (3,17%), a Suécia (3,16%) e a Dinamarca (3,08%) são os três países onde a investimento em R&D é superior a 3% do PIB.

No grupo dos países que registaram despesas de R&D superiores a 2% estão a Áustria (2,99%), a Alemanha (2,84%), a Bélgica (2,46%), a Eslovénia (2,39%) e a França (2,26%).

Portugal integra o grupo em que a intensidade de R&D é de mais de 1%, encabeçado pela Holanda (1,97%), seguindo-se o Reino Unido (1,72%), Irlanda (1,55%), Estónia (1,46%), Hungria (1,38%), Itália (1,29%), Luxemburgo (1,24%), Espanha (1,20%) e Lituânia 1,02%

Com menos de 1% do PIB investido na área, estão nove Estados-membros: Roménia (0,38%), Chipre (0,47%), Letónia (0,68%), Croácia (0,79%), Bulgária (0,80%), Grécia (0,83%), Malta (0,85%), Eslováquia (0,89%) e Polónia (0,94%).

Em dez anos, a intensidade de investimento em R&D cresceu em 23 Estados-membros – incluindo Portugal (0,56 pontos) — tendo recuado na Croácia, no Luxemburgo, na Finlândia e na Suécia e estagnado na Roménia.


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