PJ da Guarda investiga explosão na Covilhã

A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda está a investigar o caso de uma explosão que ocorreu madrugada de segunda-feira na Covilhã e que atingiu uma bar localizado no centro da cidade, disseram à Lusa fontes policiais e o proprietário do estabelecimento

Desconhecidos tentaram, na madrugada de segunda-feira, incendiar com gasolina um bar na Covilhã, provocando uma violenta explosão nas condutas de esgoto da zona. O rebentamento acordou os moradores na rua Comendador Campos Melo e levantou todas as tampas de saneamento numa extensão de 60 metros. João Corono, o proprietário do bar, que àquela hora estava encerrado, pelo que não se registaram feridos, explicou que não tem dúvidas de que “a explosão foi provocada por terceiros” e que o objetivo era “incendiar o bar”, o que quase aconteceu já que, de acordo com o empresário, ainda se registou um pequeno foco de incêndio, mas sem mais matéria inflamável as chamas acabaram por se extinguir naturalmente. “Deitaram combustível junto à porta de emergência, claramente para que este escorresse para dentro do bar. Felizmente, só parte é que entrou no interior, o restante acabou por ir para a tubagem lateral das águas pluviais, infiltrando-se na conduta pública de saneamento que também ficou muito danificada com a explosão”, referiu. João Corono, que garante não ter queixas nem de vizinhos nem de clientes, afirmou que não vê qualquer motivo para que alguém quisesse incendiar o bar, pelo que não avança com nenhuma suspeita, apesar de ressalvar o facto de nos últimos tempos ter sido fiscalizado por todas as entidades inspetoras do setor. O proprietário do Art Barô revelou ao Correio da Manhã que os prejuízos são elevados. “O sistema de som ainda não foi testado, mas, à primeira vista, tudo o que estava ligado a canalizações foi danificado, além das paredes e tecto afetados pelo fumo”. “Não consigo imaginar o motivo para fazer uma coisa destas. Isto é pura maldade e está relacionada com denúncias que motivaram várias fiscalizações ao bar”, adianta.Contactada pela Lusa, fonte da PJ da Guarda limitou-se a confirmar a investigação e a adiantou que “estão a ser efetuadas as diligências consideradas adequadas à circunstância”.


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