‘Frota Solidária’ beneficia instituições de solidariedade da região

Instituições de Seia, Gouveia e Castelo Branco foram alguns dos destinos para as viaturas que serão entregues na 8.ª edição da Frota Solidária, que regressa à estrada para responder às necessidades de idosos, crianças, cidadãos sem-abrigo ou portadores de deficiência.

A Associação Lar de Folgosinho (Gouveia), a Associação de Apoio à Criança do distrito de Castelo Branco e a Fundação Aurora Ressurreição Coelho Borges (Santa Marinha – Seia) foram as instituições da região que foram contempladas com uma viatura adaptada às suas necessidades.

A cidade de Braga foi o palco escolhido pela Fundação Montepio para a realização da oitava edição da ‘Frota Solidária’, um projeto de responsabilidade social que pretende dar resposta a questões de mobilidade, de inclusão, combatendo o isolamento e a desertificação.

No total, foram entregues 20 viaturas a instituições de solidariedade social, adquiridas com os 303 mil euros recebidos da consignação fiscal dos contribuintes, através do IRS de 2014.
“Este é o resultado da mobilização da sociedade civil e uma forma nobre de prestar o devido reconhecimento às instituições sociais que trabalham em prol dos mais necessitados, através de um projeto que vem dar uma resposta prática e muito útil a uma necessidade específica das instituições, como é o caso da mobilidade”, enalteceu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante a cerimónia de entrega das chaves das viaturas, que decorreu no passado dia 15, no Parque de Exposições de Braga.

Numa cerimónia que juntou várias personalidades, desde autarcas a representantes de instituições públicas e de solidariedade social, Ricardo Rio manifestou toda a “tranquilidade e satisfação de poder contar, por todo o território nacional, com uma rede de instituições que consegue dar uma resposta cabal aos desafios com que a sociedade se depara”.

Reconhecendo que “há sempre obstáculos a superar”, o autarca elogiou a missão mutualista da Fundação Montepio, que “ao longo de 20 anos de existência tem deixado um legado de responsabilidade social muito para além do projeto ‘Frota Solidária’, e que deve ser legitimado e elogiado por toda a comunidade”.

Com pouco se pode ajudar muitos. Esta foi a fórmula que a Fundação Montepio encontrou para dar corpo aos 0,5% do IRS liquidado, que os contribuintes destinaram para este projeto de solidariedade e que agora foram devolvidos à sociedade civil, através da ‘Frota Solidária’.

No total foram submetidas 600 candidaturas a este projeto que “nasceu da verificação de uma necessidade de mobilidade das instituições”. Segundo o presidente da Fundação Montepio, António Tomás Correia, para chegar às 20 instituições selecionadas “foi preciso ouvir, visitar e ponderar, para depois decidir com consciência. A Fundação Montepio tem uma atividade de responsabilidade social que abrange um conjunto de áreas que vão muito para além deste projeto”, afirmou, agradecendo todo o apoio e disponibilidade do Município de Braga em acolher esta iniciativa.

“As instituições são a razão de nós estarmos aqui. Este projeto não existia sem o entusiasmo e sem a dedicação das pessoas que trabalham e vivem os problemas das instituições”, referiu António Tomás Correia, garantindo que a Fundação Montepio continuará a ser “um parceiro que procura estar, em todos os momentos, à altura das suas responsabilidades na resolução dos problemas das instituições de solidariedade”.

Desde 2008 que a Fundação Montepio iedadeafeta os montantes que lhe são atribuídos pelos contribuintes através da consignação fiscal, à aquisição de viaturas que posteriormente são adaptadas e oferecidas a instituições de solidariedade. Até à data, a missão mutualista do Montepio já devolveu à sociedade civil mais de três milhões de euros, oferecendo 144 viaturas, beneficiando igual número de instituições, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva, mais coesa e mais solidária.


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