Empresários do Interior pedem fim de portagens

O movimento Empresários pela Subsistência do Interior acusa o Governo de «discriminar negativamente» o Interior Centro, depois de ter recuado na instalação de 14 novos pórticos no Norte. O movimento Empresários pela Subsistência do Interior voltou esta segunda-feira a pedir o fim das portagens nas autoestradas que servem algumas das regiões mais deprimidas do país, depois de […]

O movimento Empresários pela Subsistência do Interior acusa o Governo de «discriminar negativamente» o Interior Centro, depois de ter recuado na instalação de 14 novos pórticos no Norte.
O movimento Empresários pela Subsistência do Interior voltou esta segunda-feira a pedir o fim das portagens nas autoestradas que servem algumas das regiões mais deprimidas do país, depois de o Governo ter recuado na instalação de 14 novos pórticos no Norte. «Bastou uma reunião com autarcas e deputados do PSD do Norte do país para o secretário de Estado dos Transportes e das Obras Públicas recuar na instalação dos 14 pórticos previstos», refere o movimento, num comunicado em que acusa o Governo de «discriminar negativamente» o Interior Centro. Apesar de dizerem que se «congratulam» com a decisão, pedem também o recuo na cobrança nas autoestradas da Beira Interior (A23, Torres Novas – Guarda), das Beiras Litoral e Alta (A25, Aveiro – Vilar Formoso) e do Interior Norte (A24, Viseu – Chaves). O movimento considera que as portagens «estão a arrastar o Interior para o abismo, sobretudo pelos efeitos nefastos diretos na economia local, agravados pela crescente desertificação humana e deslocalização de empresas». Os empresários referem que o custo com portagens foi o mais criticado num inquérito dinamizado pelo movimento junto de 500 empresas dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, feito em 2011. Para o porta-voz do grupo, Luís Veiga, «não é concebível que, em pleno século XXI, não se possa utilizar as infraestruturas colocadas ao dispor dos agentes económicos, obrigando portugueses e, pior, estrangeiros, a circular em estradas secundárias sem segurança», refere ainda no mesmo comunicado. De acordo com Luís Veiga, administrador do ramo hoteleiro, o núcleo duro do movimento engloba cerca de 50 empresários dos distritos de Castelo Branco e Guarda e respetivas associações de empresas, defendendo os interesses de cerca de 8.000 firmas.

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