Numa partida entre duas das três equipas que ainda não tinham pontuado após as duas primeiras rondas, o ‘nulo’ justifica-se plenamente, depois de 90 minutos mal jogados e pouco atrativos.
Depois da derrota por 4-2 em Famalicão, na jornada anterior, o técnico do Olhanense, Cristiano Bacci, operou várias alterações no ‘onze’ e, com um esquema tático de 5-2-3, com três centrais e dois ‘trincos’ a ocupar a zona central, bloqueou as investidas contrárias.
As intenções defensivas resultaram, por outro lado, na escassez de criatividade a meio-campo e os algarvios acusaram bastante esse fator, não conseguindo criar perigo na primeira metade do encontro.
Nesse período, os serranos também não estiveram melhor do que o Olhanense, somando apenas dois remates, só que muito por cima da baliza defendida pelo jovem Léo, por Davidson (03 e 30 minutos).
Após o intervalo, o panorama não se modificou, apesar das mexidas operadas pelos técnicos, encaminhando o jogo para o ‘nulo’, ainda que as duas equipas tenham desperdiçado duas boas oportunidades nos últimos minutos, ambas fruto de erros contrários.
Primeiro, aos 83 minutos, foi Jorman Aguilar a aproveitar uma má reposição de bola do guardião Hugo Marques, atirando perto do poste esquerdo, e, depois, aos 89, após uma ‘oferta’ de Tiago Duque, Luís Pinto, em boa posição, atirou ao lado.
