“A ideia do projeto passa por promover atividades de estímulo da memória, reforço das capacidades de motricidade, atividades lúdicas, “atelliês” de manualidades, entre outras ações lúdicas e culturais”, disse à Lusa o Coordenador Territorial do AECT“, Evaristo Neves.
As primeiras ações a iniciar do lado português, vão arrancar nas aldeias de Soutelo, Remondes e Linhares, no concelho de Mogadouro, distrito de Bragança e pretendem replicar o que já acontecem em localidades do lado espanhol incluídos na mesma rede sócio cultural.
Do lado espanhol as atividades seniores começaram em 2016 e já envolvem cerca de 65 aldeias e mais 1600 pessoas seniores, crianças e jovens.
“Estas ações pretendem combater a solidão e o isolamento social, potenciando o espírito de convívio e entreajuda entre todos os habitantes das nossas aldeias e vilas”, frisou o responsável.
Segundo Evaristo Neves, o sucesso do programa no lado espanhol e a política de igualdade e coesão nas intervenções do AECT junto dos seus membros permitiu que se procurassem “condições para implementar estas atividades nas localidades portuguesas integradas no Agrupamento”.
Segundo os promotores, o projeto pretende abranger cerca de 200 entidades de ambos os lados da fronteira, num território que se estende desde o concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, ao do Sabugal, no distrito da Guarda, do lado português.
Do lado espanhol, o projeto estende-se desde a região de Zamora até à província de Salamanca.