Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior contrata investigadores

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior (CBPBI) reforça a sua equipa de técnicos investigadores residentes através da contratação de 4 estagiários, que iniciaram funções a 1 de setembro.

Os quatro novos elementos incluem uma doutorada pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, na especialidade de nutrição e química dos alimentos, dois mestres em inovação e qualidade alimentar e uma mestre em bioquímica. Já em julho tinha iniciado funções um técnico com grau de mestre em biodiversidade e biotecnologia vegetal. Estes jovens investigadores estão integrados nas três áreas de I&DE em que o Centro desenvolve a sua atividade: a área da multiplicação de plantas, da fitoquímica e compostos bioativos e da genómica agroflorestal. De referir ainda que o Centro conta ainda com dois investigadores seniores residentes, um proveniente da Universidade de Campinas, Brasil, e um outro que foi diretor cientifico da empresa SBW do Brasil.

O CBPBI, inaugurado em setembro de 2015, é uma infraestrutura do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, criado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), ao abrigo de um protocolo de colaboração entre o IPCB, a Câmara Municipal do Fundão, a Universidade da Beira Interior, o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade de Campinas, Brasil, a que se associou o Biocant Park.

Financiado pelo Programa MaisCentro, EIXO 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento, Operação: CENTRO-07-CT62-FEDER-005002, a sua missão é criar conhecimento e valorizar a investigação na área da biotecnologia das plantas associada aos setores produtivos da fileira agrícola, florestal e das plantas aromáticas e medicinais.

Segundo o comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, os principais objetivos do Centro são: desenvolver conhecimento ligado à biotecnologia das plantas e promover a sua utilização como fator de promoção da atividade económica; estabelecer parcerias e fornecer produtos e serviços que possibilitem a criação e o crescimento de empresas ligadas aos setores produtivos das fileiras agrícola, florestal e das plantas aromáticas e medicinais; disponibilizar infraestruturas, tecnologia e apoio a empresas start-up; colaborar com instituições de I&D nacionais e internacionais no desenvolvimento de projetos e facilitar o aparecimento de novas empresas, com foco em projetos inovadores na área da biotecnologia vegetal.


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