Ataque ao Pâmpano regressa no final do mês à Covilhã

A iniciativa decorre entre 30 de abril e 3 de maio.

Pelo segundo ano consecutivo o agrupamento de escuteiros da Boidobra, vila do concelho da Covilhã organiza a iniciativa que tem como principais objetivos a promoção dos produtos locais, a divulgação de uma antiga lenda da localidade e ainda angariar fundos que permitam ao agrupamento avançar com as obras de requalificação da sua sede social.

Em declarações à RCB, António Machado refere que a organização espera duplicar o número de participantes da edição do ano passado face ao sucesso que foi alcançado “no ano passado tivemos cerca de 20 expositores mas este ano a nossa expectativa passa por duplicar esse número; já houve muita gente a manifestar-se interessada em participar, e naturalmente que este ano queremos angariar fundos para a requalificação da nossa sede e também para promover a lenda do pâmpano que é desconhecida da grande maioria das pessoas”.

Apesar do sucesso da edição do ano passado o responsável do agrupamento de escuteiros da Boidobra refere que a iniciativa deste ano vai ter algumas novidades “vamos apostar um pouco mais na animação uma vez que no ano passado sentimos que poderíamos ter mais actividades nesse sentido, não poderá ser muito porque os grupos acabam por ser caros mas temos alguns que nos dão garantias e que acabam por vir quase gratuitamente até à Boidobra; vamos ter uma área para expositores um pouco maior mas isso é uma tarefa que não está a ser fácil uma vez que ainda existem algumas reservas por parte das pessoas por se tratar de uma iniciativa nova mas acreditamos que esta edição  tem tudo para ter sucesso e é nesse sentido que estamos a trabalhar”.

A lenda do ataque ao pâmpano está relacionada com a construção da capela de Nossa Senhora da Estrela e reza que este bicho apareceu a Egas Moniz enquanto este caçava em zonas de matagal próximas do rio Zêzere tendo sido feita a promessa de construção do templo caso o conseguisse derrotar.


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