Assembleia Municipal da Guarda solidária com população de Almeida

A Assembleia Municipal da Guarda aprovou hoje uma moção de solidariedade para com a população do concelho de Almeida que está contra o encerramento do balcão local da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O documento, aprovado por maioria, com 56 votos a favor e uma abstenção, foi apresentado pelo deputado municipal do Bloco de Esquerda (BE), Marco Loureiro.

Na moção é referido que a população de Almeida, no distrito da Guarda, se encontra a lutar contra o anunciado encerramento da agência da CGD na sede de concelho, “já a partir do dia 28”.

Para os deputados municipais, “o fecho de qualquer serviço público no interior deve ter uma resposta solidária a nível intermunicipal, pois se hoje o ‘ataque’ é feito à população do concelho de Almeida, amanhã poderá certamente ser à Guarda”.

Com a aprovação da moção, que vai ser enviada à administração da CGD, a Assembleia Municipal da Guarda associou-se à “justa luta” dos habitantes de Almeida.

Na quarta-feira, cerca de 200 habitantes e autarcas de Almeida promoveram um protesto junto do balcão da CGD local, que só terminou após a garantia de diálogo por parte da administração do banco público.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Almeida, Alberto Morgado, adiantou à agência Lusa que o protesto iniciado pelas 14:00 no interior e no exterior das instalações da dependência da CGD daquela vila do distrito da Guarda terminou pelas 20:30.

Segundo o autarca, os manifestantes abandonaram o local e “o diálogo mantém-se aberto” até ao dia 02 de maio.

Naquele dia, a administração da CGD, em Lisboa, receberá “institucionalmente a autarquia”, disse o autarca, adiantando que existe ainda a garantia “de os serviços estarem abertos até terça-feira”.

“O diálogo está em aberto e mantém-se em aberto”, assegurou o vice-presidente da Câmara Municipal de Almeida, que também participou no protesto pacífico.


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