Castelo do Sabugal

Turismo Sabugal

O Castelo do Sabugal, também referido como Castelo das Cinco Quinas devido ao formato incomum de sua torre de menagem, localiza-se na freguesia, cidade e concelho do Sabugal, no distrito da Guarda. Em posição dominante sobre a povoação, num pequeno planalto da serra da Malcata, controla a travessia do rio Côa pela sua margem direita.

Detalhes

O Castelo do Sabugal, também referido como Castelo das Cinco Quinas devido ao formato incomum de sua torre de menagem, localiza-se na freguesia, cidade e concelho do Sabugal, no distrito da Guarda, em Portugal. Em posição dominante sobre a povoação, num pequeno planalto da serra da Malcata, controla a travessia do rio Côa em sua margem direita, donde a sua importância na antiguidade e na época medieval.

O Castelo do Sabugal, adquiriu uma dimensão mais significativa no reinado de D. Dinis, reinado em que também passou a integrar definitivamente o território português, após a sua conquista ao reino de Leão e ter sido assegurada a sua pertença a Portugal, pelo tratado de Alcanices. Todavia no local do castelo já devia existir uma fortificação desde a época dos romanos, depois dominada pelos árabes e que no contexto da reconquista cristã da Península Ibérica, terá sido conquistada por D. Afonso Henriques e depois perdida para o rei de Leão. Após a sua inclusão no território português em 1297, D. Dinis manda ampliar as suas defesas, nomeadamente reforçando as muralhas e erguendo novas torres, entre elas a Torre de Menagem.   Ao longo dos séculos foram sendo feitas outras obras, por exemplo, em 1515, no reinado de D. Manuel I, e também foi modernizado durante a Guerra da Restauração da Independência depois de 1640, servindo mais tarde como aquartelamento de tropas, durante as invasões francesas. Com a perda de importância militar destas fortificações, o Castelo do Sabugal teve a sorte de outros monumentos, com a utilização da pedra das suas muralhas para construção de habitações e a utilização do espaço interior como cemitério. Em meados do século XX, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, deu início à sua recuperação, com campanhas de trabalhos que se prolongaram até ao final do século.



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