O Rinoceronte é um animal forte, corpulento, com a pele espessa e dura. Possui um ou dois cornos que se elevam do focinho. Estes cornos não são ósseos, mas da mesma maneira que as unhas e o cabelo. Por isso se um se quebrar, crescerá novamente.

São solitários e pacíficos com excepção do rinoceronte africano que tem muito mau génio.

Quando pressente perigo ele aproxima-se cuidadosamente, pois é míope e vesgo de nascença.

Como tem ouvidos e nariz muito sensíveis, localiza o barulho e o cheiro movimentando o corpanzil que pode pesar até quatro toneladas.

A partir dessa altura tudo o que mexe é inimigo.

Em África vivem duas espécies de rinocerontes: o branco e o preto (que na realidade é cinzento claro). Eles têm também a boca e a cabeça um pouco diferentes. O rinoceronte preto alimenta-se de folhas e galhos, por isso tem lábios longos e elásticos; o branco tem a boca larga e achatada para cortar a relva com o focinho.

O rinoceronte indiano tem só um chifre e placas que lhe dão o aspecto de possuir uma armadura.

Nas ilhas de Java e de Sumatra existem rinocerontes que agora são criados em Jardins Zoológicos. Isto porque o rinoceronte é um animal em extinção. Os que nascem não são suficientes para substituir os que são abatidos pelo homem.

Só nasce um de cada vez, após uma gestação que dura dezassete meses. Demora sete anos a chegar a adulto e depois vive mais cerca de cinquenta anos.

Eles passeiam e alimentam-se durante a noite. De dia metem-se na água ou espojam-se na lama para se livrarem dos insectos, em cuja função são ajudados pelos passarinhos amigos.