Desenvolturas corajosas e carinhosas sempre com tanta cumplicidade.

Dinâmicas de amor e paz, o verdadeiro sentido da vida. Humanismo, solidariedade, maturidade, integridade, entusiasmo, deleite, criatividade e a riqueza dos conteúdos. Despirmo-nos de pudores, receios, medos e preconceitos. Vestirmo-nos de modo autêntico e ímpar.


Descerrar caminhos para nos perdermos, promessas açucaradas e verdades absolutas. Acreditar na vida, no bem, na bondade e na generosidade. Disposições líricas e românticas, a erudição, a experiência e a realização. Castas consonantes que edificam as palavras e as descrições harmoniosas.


As vivências, as dúvidas, os desejos, os odores, os toques, os paladares, as horas perdidas, os momentos ganhos, as lágrimas vencidas e os sorrisos francos. Somos finitos, nós passamos, a poesia e o vinho não. A obra de arte não sofre esse desgaste, é superior ao tempo. Alinhamento peculiar e inteligente em lidar com as gustações.


Evocar a liberdade e a importância de sonhar, epopeia de afectos. Extraordinária vontade de viver e aclarar um rejuvenescer interior que se apresenta inacabado. A beleza, a elegância e a sedução não têm limites. O vinho, tal como a poesia, não me sai da cabeça, recusa-se a ir embora, teima em ficar comigo e força-me a voltar a ele.


A suavidade de um vinho envelhecido. Abraço-te com enorme comprometimento, e ofereces-me constantemente palavras açucaradas e telas de tranquilidade. Conheces o sol, e todas as melodias do vento e da chuva. A nossa ligação é imortal.


Desenvolturas corajosas e carinhosas sempre com tanta cumplicidade. A mais melodiosa e atenciosa canção, a reciprocidade do vinho. Sinais mágicos a fulgurar fazem de mim um verdadeiro entusiasta. Vinho, a bebida que acalenta o meu mundo e me faz viajar e divagar.


Matutina e inegável serenidade. Preciosos e sublimes momentos, porto de abrigo, palavras meigas e espontâneas. Carências suprimidas, calor e fervor. Deleitosos aromas, aquecer a alma e manter o equilíbrio.


Desviar a ira e o desassossego, tempo ilustre e de qualidade. Narrar e partilhar histórias, vinho um admirável cuidador. Bem-querer incondicional, vivências aprazíveis e telas de convívio encorpado. Influxos benignos, mimar e encorajar os nossos sonhos.


Atributos ímpares e distintos, combinação de dedicação e de ternura. Memórias guardadas no nosso coração que o tempo jamais apaga. Texturas de identidade, e transmissão de valores culturais e sociais. Inúmeras aprendizagens e pigmentado alicerce emocional.

Estimular a reflexão, a discussão salubre e a arte de compartilhar. Soltar o riso e o grito, não ter açaime. Papel social essencial, aprendizagem mútua e sorriso nos lábios. Realidade sem conflito e solo vigoroso.


O vinho não é uma mera bebida alcoólica, melhora os meus passos de dança e preserva a minha alma acordada. Suprema perfeição, autêntica poesia para o corpo. Longa tradição que nos enriquece, a brotação, o crescimento, a floração, o vingamento, o pintor e a maturação. O subsolo, o solo, a localização, a altitude, o clima, o processo, o ano da colheita, a casta, as castas, o sabor específico e as características próprias.


Enlaçar sabores de genuíno convívio, sinais deslumbrantes a luzir. Esbater a sinuosidade do chão e acomodar a sensatez. Resguardo das profícuas meditações, tantos perfumes e ensinamentos que o vinho nos dá. Raios solares duradouros e cálidos, palavras embriagantes e pensamentos distintos que nos norteiam.