São demasiados “ses”…, ainda assim, para se chegar a uma meta que parecendo boa o não é assim tanto…

A um défice público, tenha ele que valor tiver, corresponderá sempre uma necessidade financeira futura. Esta pode ser conseguida por três vias:
– redução de despesas;
– aumento de impostos, e/ou
– endividamento.
Se nos próximos 10 anos não conseguirmos gerar crescimento que crie excedentes orçamentais, e se o défice rondar em cada ano os 2% do PIB, o que já por si é uma meta muito otimista), se não tivermos mais bancos para resgatar nem outras empresas públicas, significa que vamos ter um acréscimo de dívida na ordem dos 40 mil milhões de dívida, a somar aos muitos milhões que já devemos. O país no seu todo deverá hoje uns 700 mil milhões de euros!!
Se o PIB crescer, se formos muito competitivos, se baixarmos a despesa primária, se os juros da dívida se mantiverem baixos, se houver investimento público e privado, se a União Europeia estiver sempre lá na primeira linha da ajuda, se registarmos estabilidade política… Etc etc, Este será o quadro mais provável no início de 2027…
São demasiados “ses”…, ainda assim, para se chegar a uma meta que parecendo boa o não é assim tanto…